Entramos definitivamente numa nova era no que diz respeito à mobilidade urbana. Fruto de uma maior consciência ambiental e da necessidade de os cidadãos se moverem mais confortável e rapidamente pelas congestionadas ruas das nossas cidades, as motas elétricas estão a conquistar terreno aos meios de transporte movidos a combustíveis fósseis.
As vantagens são imensas. Menos poluentes, mais eficazes, não têm vibração de motor, os custos de manutenção são muito mais reduzidos e têm ausência de custos com gasolinas (os preços dos combustíveis e dos carros representam uma despesa cada mais incomportável para a maioria das bolsas), as motas elétricas trazem outras vantagens para uma mobilidade mais sustentável.
Tal como acontece com os ligeiros de passageiros 100% elétricos e híbridos, o Estado, através do Fundo Ambiental, reserva para quem quer apostar na aquisição de motas, ciclomotores, triciclos, quadriciclos e outros dispositivos de mobilidade pessoal elétricos um apoio monetário de 50% no preço final, até ao limite de 500€.
No total, o Fundo Ambiental tem para oferecer 1050 incentivos financeiros deste género de acordo com as seguintes condições:
Não podemos falar em mobilidade sustentável sem referirmos aquele que é um dos grandes contributos das motas elétricas nesta área: as zero emissões de CO2.
Os veículos 100% elétricos são movidos exclusivamente a eletricidade, uma energia limpa que não produz qualquer emissão de gases de efeito de estufa.
Para além de não emitir quaisquer gases com efeito de estufa, as motas elétricas são também amigas do seu bolso, já que a eletricidade é bem mais barata do que a gasolina.
Por exemplo, uma scooter 100% elétrica SEAT MÓ 125 consome, em média, 3,15Kwh por cada 100km percorridos. Como o preço do Kwh em Portugal está nos 0,16€, esta scooter irá gastar e cerca de 0,50€ por cada 100km.
Para uma mota com motor a combustão interna com as mesmas características que consuma, em média, 4lts/100Km, acabará por gastar cerca de 7€ a cada 100km (preço de referência da gasolina: 1,75€).
Apesar de, entre outras coisas, ter de verificar o estado dos travões e trocar de pneus como também acontece com as motas com motor a combustão interna, as motas elétricas oferecem uma manutenção mais barata devido a possuírem apenas uma parte móvel: o motor elétrico.
Isto significa que não terá de se preocupar com óleo, filtro de óleo, velas, correias ou filtros de ar. No caso da bateria, coração da mobilidade elétrica, a vida útil de uma bateria de iões de lítio é de cerca de 120 mil km.
As motas elétricas "produzem" não só cidades menos poluídas, como também mais silenciosas, uma vez que o seu funcionamento é baseado em eletricidade armazenada na sua bateria e não possuem escape.
Como a bateria de iões de lítio onde é armazenada a eletricidade necessária ao andamento da mota apresenta menos peças mecânicas e não precisa de expelir gases (ao contrário dos motores a combustão), todo o movimento em estrada é mais silencioso e com total ausência de vibrações de motor.
Para além de poder carregar a sua mota elétrica em, virtualmente, qualquer lugar com acesso a eletricidade (casa, lojas, etc.), o carregamento de uma mota elétrica é extremamente simples.
A SEAT Mó 125 apresenta ainda a vantagem de possuir uma bateria amovível que pode ser transportada tipo trolley e carregada em qualquer lugar desde que tenha uma tomada de 220V.
O tempo de carregamento depende da carga da bateria antes de iniciar o carregamento. O carregador interno da bateria é de 600W e a bateria tem uma capacidade nominal de 5,6Kwh. O tempo de carga padrão é de 6 a 8 horas.
Para além de não possuírem mudanças, o que facilita e aumenta a concentração na condução, as motas elétricas têm binário instantâneo, o que significa que debitam imediatamente toda a sua potência.
Devido à sua leveza e agilidade, torna-se mais simples e seguro, por exemplo, conduzir uma mota elétrica em condições de tráfego mais agressivo, como acontece nas horas de ponta ou contornar obstáculos.
No caso da scooter SEAT MÓ 125, há ainda a possibilidade de fazer marcha atrás eletricamente, o que acaba por simplificar as manobras de estacionamento, inversão de marcha ou mesmo recuar em pisos inclinados.