Os hábitos de consumo estão a alterar-se a uma velocidade vertiginosa, levando a que os mais diversos setores de atividade procurem oferecer as respostas que os consumidores desejam.
O setor automóvel não é exceção e, ao longo dos últimos anos, tem procurado combinar as mais avançadas tecnologias, no intuito de fabricar automóveis que respondem às necessidades dos consumidores.
Embora os elétricos e os híbridos sejam a face mais visível desta mudança, a verdade é que as novas tecnologias automóveis estão a ajudar os construtores a darem uma nova vida aos mais tradicionais modelos a diesel e gasolina, tornando-os mais sustentáveis e eficientes.
Caso esteja na difícil situação de escolher um carro novo, mas ainda não se decidiu entre uma motorização híbrida, diesel ou a gasolina, acompanhe-nos.
Comecemos este pequeno guia sobre estes diferentes tipos de motorização pelas características e vantagens de um carro híbrido.
Importa sublinhar que, dentro da categoria de carros híbridos, viaturas que comportam um motor elétrico e um motor a combustão, existem três diferentes tipos de automóvel:
Independentemente do tipo de híbrido em causa, todos eles vêm equipados com um sistema de travagem regenerativa que reaproveita a energia cinética libertada nas travagens para carregar a bateria do motor elétrico em andamento e, em consequência, aumentar a autonomia e poupar combustível.
Por exemplo, ao trazerem um inovador sistema de motorização elétrica, os novos carros híbridos SEAT Leon e-Hybrid, Leon Sportstourer e-Hybrid e Tarraco e-Hybrid podem atingir autonomias de até cerca de 750 km (cerca de 60 km em modo estritamente elétrico) com um consumo combinado que não ultrapassa os 1,5 litros/100 km.
Para além disto, ao utilizarem um motor elétrico que, em maior ou menor grau, ajuda o motor a combustão, os híbridos têm reduzidas emissões de gases de efeito de estufa, são extremamente eficientes e ainda beneficiam (apenas os plug-in e os convencionais) de reduções no pagamento de ISV e IUC.
Apesar de terem vindo a perder mercado ao longo dos anos, a verdade é que as novas gerações de carros diesel ou a gasolina acabam por incorporar muita da tecnologia desenvolvida para carros elétricos e híbridos, o que acaba por resultar em menores emissões de C02, consumos mais reduzidos e uma experiência de condução mais suave e segura.
Por exemplo, nos novos SEAT Ibiza e Arona, carros com motorização a gasolina, e no Ateca, modelo com motorizações a gasolina e gasóleo, os consumos pouco ultrapassam os 5 litros/100 km, as emissões de CO2 situam-se entre 123 e 182 g/km e ainda oferecem uma excelente relação potência/eficiência.
Para além disto, e tal como os seus congéneres híbridos, estes carros a combustão vêm equipados com sistemas de segurança inovadores, entre os quais se destacam os assistentes pré-acidente e em viagem ou o Sistema Front Assist, sistemas de conectividade ultra-modernos que garantem viagens mais tranquilas e planos de manutenção extended-drive que garantem ao condutor que todos os cuidados de que o carro necessita sem custos imprevistos.
Escusado será dizer que a última palavra na escolha do carro será sua, mas quando estiver a calcular os prós e contras de cada motorização, tenha em mente o tipo de utilização que vai dar ao carro, a duração dos trajetos (e as suas características específicas) e a disponibilidade de postos de carregamento públicos existentes na sua área de residência/trabalho.
Para além disto, coloque em cima da mesa as questões relacionadas com a sustentabilidade e a mobilidade urbana, procurando uma solução que equilibre a proteção do meio ambiente com a agilidade e robustez necessárias para um carro se mover em contexto urbano.