Conduzir é um ato de grande responsabilidade e, como tal, é sujeito a um escrutínio muito apertado por parte dos agentes da autoridade que, quando se deparam com algum atropelo ao Código da Estrada aplicam contraordenações e multas aos automobilistas.
O que acabamos de escrever é uma verdade de La Palice, todos os automobilistas sabem que ao ultrapassarem os limites de velocidade estipulados ou ao estacionarem num lugar proibido estão a incorrer em faltas que, dependendo da gravidade, serão posteriormente traduzidas em contraordenações ou multas. Mas sabe quais são as mais comuns em Portugal? É o que lhe vamos dar a conhecer de seguida.
De acordo com o relatório de sinistralidade relativo ao primeiro semestre de 2022 da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária), 57,4% das infrações registadas disseram respeito, sem grandes surpresas, a excesso de velocidade.
Apesar desta quota, o documento diz-nos que "a taxa de infração (n.º de infrações de velocidade/ n.º de veículos fiscalizados) reduziu 18,6%, de 0,6% em 2021 para 0,5% em 2022".
A multa por excesso de velocidade varia em função da tipologia do veículo, local onde é cometido e número de km/h em excesso.
Excesso de Velocidade | Coimas |
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Até 20km/h a mais | de 60 a 300 euros |
Entre 20 e 40 km/h a mais | de 120 a 600 euros |
Entre 40 e 60km/h a mais | de 300 a 1500 euros |
Acima de 60km/h a mais | de 500 a 2500 euros |
Excesso de Velocidade | Coimas |
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Até 30km/h a mais | de 60 a 300 euros |
Entre 30 a 60 km/h a mais | de 120 a 600 euros |
Entre 60 a 80 km/h a mais | de 300 a 1500 euros |
Acima de 80 km/h a mais | de 500 a 2500 euros |
Excesso de Velocidade | Coimas |
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Até 10 km/h a mais | de 60 a 300 euros |
Entre 10 e 20 km/h a mais | de 120 a 600 euros |
Entre 20 e 40 km/h a mais | de 300 a 1500 euros |
Acima de 40 km/h a mais | de 500 a 2500 euros |
Excesso de Velocidade | Coimas |
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Até 20km/h a mais | de 60 a 300 euros |
Entre 20 e 40 km/h a mais | de 120 a 600 euros |
Entre 40 e 60km/h a mais | de 300 a 1500 euros |
Acima de 60km/h a mais | de 500 a 2500 euros |
Para além das coimas, o condutor que exceda os limites máximos de velocidade pode incorrer em contraordenação grave ou muito grave e perder pontos ou mesmo ficar inibido de conduzir.
No que respeita à perda de pontos, a lei diz que, no caso de uma contraordenação grave, o condutor é punido com a perda de dois pontos, enquanto no caso de uma contraordenação muito grave a perda será de 4 pontos.
Com mais de 28 mil casos registados, a falta de inspeção periódica foi a segunda causa mais comum de infração em Portugal no primeiro semestre de 2022. Apesar disso, em termos homólogos, assistiu-se a uma diminuição de 12,6% neste tipo de infrações.
Não levar o seu veículo à inspeção periódica habilita-o a uma desagradável surpresa em forma de coima que pode ir dos 250 aos 1500 euros (ou entre 120 e 600 euros para motociclos).
Com 15 412 infrações registadas, a condução sob o efeito do álcool fica com o terceiro lugar deste ranking e com um alerta importante: a condução sob efeito de álcool cresceu em 69,3% face a igual período do ano anterior.
Contraordenação grave (taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 0,8 g/l ou igual ou superior a 0,2 g/l e inferior a 0,5 g/l em casos de condutores de ambulâncias, táxis, transportes coletivos de crianças e jovens até aos 16 anos e veículos pesados de mercadorias): perda de dois pontos na carta e coimas que vão dos 250 aos 1250 euros.
Contraordenação muito grave (taxa de alcoolemia superior a 0,8 g/l): perda de 4 pontos na carta, coimas que vão dos 500 aos 2500 euros e possibilidade de inibição de conduzir.
Apesar de se ter verificado uma diminuição (-18,9%) face ao ano anterior, o uso de telemóvel deu origem a mais de 11,5 mil multas.
Quem utilize o telemóvel enquanto conduz incorre numa contraordenação grave que pode originar a perda de 2 a 3 pontos na carta, coimas entre 250 e 1250 euros e ainda a possibilidade de inibição de condução.
10131 portugueses foram multados pelo não uso de cinto de segurança enquanto conduzem, ainda assim menos 9,4% do que o foi registado no total dos primeiros seis meses do ano passado.
O condutor que não utiliza o cinto de segurança incorre numa contraordenação grave cujas coimas variam entre os 120 e os 600 euros.
Como na SEAT se entende que a Segurança Rodoviária depende de todos, além dos melhores e mais avançados sistemas de segurança que coloca em todos os seu modelos como o Leon, o Leon Sportstourer, o Arona, o Ibiza, o Ateca ou o Tarraco, a marca vai ajudá-lo a evitar contraordenações e acidentes com alguns conselhos e boas práticas de condução.
Assim, quando pegar no seu automóvel, deve:
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Fontes: ACP, ANSR e Motor 24